Rota do Vinho na região da Alsácia, França

A França tem lugares maravilhosos que ainda quero conhecer, como a Côte D`Azur e a região de Provence, famosa pelos belíssimos campos de lavanda na primavera. Mas a região da Alsácia é uma região que vale a pena conhecer e voltar, com toda certeza. Escolhemos Colmar como ponto de partida para a Rota do Vinho. Porém é perfeitamente possível fazer o passeio saindo de Strasbourg ou ainda escolher uma outra cidade como base.  Eu super recomendo Colmar (veja nosso post sobre a cidade clicando aqui). Ficamos inclusive com vontade de ficar mais tempo por lá, mas já havíamos reservado hotel para as noites seguintes em Strasbourg e separado o segundo dia da viagem para as cidades que compõem a famosa Rota do Vinho da região da Alsácia (Alsace, em francês).

A Rota do Vinho

A região é composta por diversos vilarejos. Separamos apenas um dia para esse passeio e passamos por apenas 4 desses vilarejos – o que é até bastante para quem estava viajando com um bebê de 10 meses! O fato é que as cidades são muito próximas e bem pequenas mesmo, o que facilita a visita rápida. Para visitar os vinhedos, é bom agendar antes. Como fomos em pleno feriado, não haviam visitas programadas para aquele dia. Mas as caves estavam todas abertas para degustação e, para nós, era isso que importava. 🙂

Riquewihr

Nossa primeira parada foi na cidade de Riquewihr, na cave de nome Dopff. Um lugar simpático, agradável e com muitas delícias para apreciar e comprar. Ali, experimentamos vários tipos de vinho e nos apaixonamos pelo Pinot Gris.

Depois da degustação e compra (fica quase impossível não levar pra casa os nossos vinhos preferidos), fomos passear pela cidade, que é simplesmente encantadora. O ponto turístico é medieval e só se pode visitar à pé. Em dias de movimento como o que fomos, o grande desafio foi estacionar. Sorte nossa foi encontrar a Dopff para visitar. Eles têm estacionamento próprio e, como fizemos a degustação e compramos umas tantas garrafas, fomos autorizados a deixar nosso carro ali durante o passeio pela parte medieval da cidade. Ufa! É a parte mais encantadora de Riquewihr e, embora seja íngreme e cheio de pedrinhas, é um passeio bem tranquilo para se fazer com o carrinho de bebê.

As casinhas são tão fofas e cheias de charme que parece até que estamos em uma cidade cenográfica. Eu tinha lido no blog da Ana Luiza (Pelo Mundo Blog foi minha principal fonte de pesquisa pra essa viagem) sobre os enfeites de Natal (época que ela visitou a cidade). E não é que, mesmo em pleno mês de maio, as casas e janelas estavam todas decoradas? A cidade têm inclusive uma lojinha de brinquedos e artigos de decoração especiais para o Natal. Não é demais? Riquewihr parece até de brinquedo e encanta a cada esquina. E cenário para fotos é o que não falta!

Como a cidade é bem turística e estava bastante movimentada, optamos por almoçar na nossa próxima parada, que foi Ribeauvillé. No caminho, passamos pela pequena Hunawihr e foi impossível não fazer uma paradinha rápida para algumas fotos.

Ribeauvillé

Em Ribeauvillé, nossa primeira parada foi para almoço, pois a fome já estava apertando e a hora também estava avançada. Depois do almoço, passamos no centro de informações turísticas, pegamos um mapa e seguimos caminhando pela cidade para conhecer os principais pontos.

Assim como em Riquewihr, as decorações bizarras das janelas chamaram nossa atenção. Mas o mais fofo que achei da cidade foram as lojas de geleias, vinhos e as pâtisseries que, pelo amor de Deus: são de encher os olhos e a boca d’água… Dá vontade de experimentar todas as delícias das vitrines. Ribeauvillé me lembrou muito a cidade de San Geminiano, na Itália (passeio que ainda preciso contar pra vocês aqui no blog, pois fez parte do nosso roteiro pela Toscana em 2015 antes da Giovanna nascer – nossa babymoon).

Em tempo: Ribeauvillé também só pode ser visitada à pé. Deixamos o carro no estacionamento logo na entrada da cidade, um parque grande que fica em frente a alguns restaurantes (almoçamos em um deles, inclusive). Fica a dica.

Rodern

Nossa próxima e última parada foi na cidade de Rodern. A cidade em si não tem nada especial para visitar, mas eu tinha lido no blog Conexão Paris que lá havia um fabricante de vinhos que merecia a visita. O fabricante se chama Koeberlé Kreyer e produz vinhos desde 1760. Não é preciso nem procurar muito: a cidade é pequena e o local de degustação se destaca facilmente: um belo casarão pintado de amarelo com uma garrafa gigante na porta. Não tem erro. E o Conexão Paris não mentiu: o lugar é extremamente agradável e os vinhos simplesmente inesquecíveis! Além disso, os próprios donos recebem os visitantes e conduzem a degustação. Impossível não se apaixonar!

Depois dessa última e deliciosa parada, só nos restava seguir para Strasbourg, onde passaríamos os próximos dois dias. Nossa pequena viajante se comportou super bem durante o trajeto da Rota do Vinho e nós já havíamos conhecido tudo o que nos propusemos para aquele dia.

Seguimos para Strasbourg e chegamos em tempo de um delicioso jantar em um restaurante super simpático. Mas vou deixar pra falar de Strasbourg no próximo post. Afinal, a Rota do Vinho deixa um gostinho de quero mais e eu não vou estragar isso começando um novo assunto. E embora a gente tenha passado por 4 cidades e feito as visitas que havíamos planejado, o propósito de voltar pra essas bandas da Alsácia é praticamente inevitável… Tudo é encantador e convidativo a voltar, então, espero que a gente ainda faça novamente esse lindo trajeto.

Abaixo, o mapa completo da região pra vocês entenderem por onde passamos. Ele mostra as principais cidades, ou seja, a gente vai ter que voltar. rsrsrs Então até a próxima e… Voilà!

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Mapa da região da Alsácia, na França. É ou não é pra querer voltar?

*Viagem realizada entre os dias 5 e 8 de maio de 2016.

2 comentarios en “Rota do Vinho na região da Alsácia, França

    1. Fernanda Diniz Autor

      Olá, Rafaely! Desculpe a demora em responder, estava de férias no Brasil e offline do blog. Não, nós não agendamos as visitas, chegamos e fomos recebidos na hora. 🙂 Mas se você conseguir entrar em contato antes, acho mais garantido. Nós tivemos sorte, pois era feriado e algumas caves estavam inclusive fechadas. Abraços e obrigada pela visita!

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