Não existe sensação pior pra uma mãe que a de ver o filho doente. Giovanna teve seu primeiro resfriado pouco antes de completar 8 meses. Ficou amuada, o nariz escorria e a febre veio alta: 38,7. Meu coração ficou em pedaços. Consultamos a pediatra e graças a Deus era apenas um resfriado, não havia nenhuma infecção com que devêssemos nos preocupar (na verdade, a infecção veio alguns dias depois, mas vou falar dela em outro post). Mas mesmo assim meu coração ficou inquieto… naquela noite, enquanto ela mamava, chorei. Pensei que bebê não deveria jamais ficar doente, em hipótese alguma. O corpinho é ainda tão indefeso, a ausência de palavras que não lhe permite expressar o que sente… Sem falar o olharzinho triste, a respiração difícil… nenhum bebê merece nada disso. Aliás, criança alguma merece. E mãe nenhuma no mundo merece ver sua cria sofrendo. Porém faz parte da maternidade, sei que essa foi só a primeira vez e que, infelizmente outras virão. Sei também que, ao longo da vida dela, surgirão outras dores para as quais não terei o remédio certo e que nem sempre meu colo será aconchego suficiente. No entanto, ele sempre estará pronto pra acarinhar, secar as lágrimas e fazer dormir abraçadinha, bem agarradinha como foram durante esses dias do primeiro resfriado. E ao pensar nisso, eu me vi mãe… no primeiro resfriado da minha filha! Porque vê-la sofrer doeu muito mais que colocá-la no mundo. As dores físicas do parto não são nada perto da dor no meu coração ao sentir-me tão impotente diante da doença. E foi só um resfriado (Não, não foi, mas eu conto depois, ok?). Que Deus abençoe o coração das mães que enfrentam doenças mais sérias. Porque quando a gente vê o filho doente, dói fundo na alma…