Hoje vou continuar no tema geração saúde. Como já disse, o transporte público aqui na Suíça funciona super bem e ainda conta com variedades: trens, ônibus e barcos são opções fáceis aqui em Vevey. Ainda não andei de ônibus porque, dentro da cidade, frequento lugares que são próximos e fica fácil ir caminhando mesmo. Para as cidades vizinhas, já usei tanto o trem quanto o barco e super recomendo! Principalmente em dias bonitos e para quando se está a passeio, optar pelo barco é muito bom!
Vevey é uma cidade pequena e, acredito que por isso, não possui linhas de metrô. Mas aqui tem um outro veículo que ainda não comentei e que acho bem legal: a bicicleta! Pessoal ou alugada, a bicicleta é um meio de transporte muito comum por aqui. E por isso é também cara (se você quiser uma boa bike, claro!). Mesmo as mais simples são carinhas – pelo menos mais caras que no Brasil. Mas o mais interessante de se observar é como os ciclistas são respeitados aqui: há faixas exclusivas e nada de stress por parte dos carros com aqueles que fazem essa opção, seja por esporte, seja por preservação (sim, tem isso também: muitos suíços adotam a bike pelo fato de ela não poluir o meio ambiente). E esse mesmo respeito que se observa com os ciclistas é visto também com os pedestres. Quando você pensa em pisar na faixa, o carro já está reduzindo e parando para você atravessar. Aqueles (poucos) que não param, acenam como se estivessem pedindo desculpas. Uma educação que confesso ainda não estar acostumada. Infelizmente, as faixas de pedestres no Brasil ainda não têm esse poder sobre os motoristas, de um modo geral.
Bem, desde que cheguei aqui, passamos a considerar a possibilidade de adotar a bike como meio de transporte. Afinal, descartamos o carro e estamos vivendo bem sem ele. Então começamos a pesquisar sobre as bikes pensando na quantidade de passeios que poderíamos fazer em cima de duas rodas, principalmente enquanto o tempo ainda está bom.
Em frente à estação, há um posto de locação e fomos ver como funcionava: paga-se uma taxa anual para poder retirar as bikes quando e quantas vezes quiser (com a taxa paga ,você recebe um cartão magnético que permite retirar uma bicicleta). O Brasil começou com esse projeto de locação e eu torço pra que dê certo. Campinas mesmo já estava com 3 ou 4 postos e parece que estava indo bem. Aqui, embora a taxa seja justa, ficamos com medo das bicicletas não serem boas (elas parecem ser antigas, pra não dizer velhinhas) e mudamos o foco para comprar.
Como já disse, bikes aqui não são baratas. Mas achamos um “big deal” e já adquirimos nossa primeira vélo (bicicleta, em francês!). Foi uma semana para conseguirmos montar ( é mais difícil do que se pensa) e agora estamos à procura da segunda. Mesmo porque o verão está acabando e, se demorarmos muito, só vamos conseguir fazer nossos planejados passeios sobre duas rodas no ano que vem.
Mas já posso dizer em algumas situações: eu vou de bike, e você? Além de entrar na onda ecológica europeia (outros países europeus também adotam a bike pelo bem do planeta), aproveito para exercitar as pernocas e, de quebra, perder uns quilinhos! Era tudo o que eu precisava. Mais um hábito geração saúde possível na minha nova vida. Aguardem as novidades de quando começarmos a nos aventurar e… Voilà!
Sim, mammy, montada em casa! No sufoco! hahahaha
E você tá muito engraçadinha, viu? Bjo! sodades! amuuuuu!
Detalhe: montada em casa, não é mesmo? Vc gostou da minha piadinha no face? " Vou de bike, e você? " Vou de avião kkkkkk
Bejinhos da mammy