Embora a gente tenha ficado apenas 4 dias em Dubai, vou dividir todo o relato em dois posts, ok? Afinal vocês já devem ter percebido que gosto de contar tudo nos mínimos detalhes… Então acho melhor dividir pra não correr o risco de ficar cansativa. Vamos lá?
A viagem pra Dubai não poderia ter sido melhor. Primeiro porque era uma viagem que marido e eu já queríamos ter feito na Páscoa do ano passado. Mas como na época eu estava grávida, optamos por um destino mais próximo e menos quente. Segundo porque fomos para a casa de amigos muito queridos que conhecemos aqui na Suíça e que se tornaram para nós como pessoas da família. E terceiro porque foi a primeira grande viagem de turismo com a Giovanna. Então tínhamos a combinação perfeita para que fosse uma viagem pra lá de especial (e foi!).
Ah! Dessa vez, optamos por não levar o carrinho da Giovanna. A conexão em Munique era bem curta (mais ou menos de uma hora) e minha amiga conseguiu um carrinho emprestado em Dubai. Como achamos um baita trampo o trajeto de trem com carrinho e malas quando chegamos do Brasil, optamos por deixar o carrinho e colocar a nossa pequena viajante no canguru. Foi sucesso! Ela já dormiu durante a caminhada de casa para a estação de trem e mostrou que ia curtir andar agarradinha com a mamãe ou com o papai. Foi uma experiência nova que recomendo. Mas só no caso de haver um carrinho no destino, pois ele acaba fazendo falta nos passeios, principalmente quando o bebê dorme, ok?
Fizemos um voo noturno com conexão em Munique. A Giovanna estava se recuperando daquele primeiro resfriado seguido de otite (se você não leu sobre esse perrengue que passamos, clique aqui) e na noite anterior a da nossa viagem dormiu super mal, nos deu um verdadeiro baile. Estávamos portanto quebrados e morrendo de medo de que ela repetisse o baile durante o voo Munique-Dubai. Para nossa surpresa, ela dormiu o voo inteiro! Glória a Deus! Apliquei todas aquelas dicas do post Dicas para viajar de avião com seu bebê (se ainda não viu, corre lá).
Chegamos em Dubai na quinta-feira (24/03) pela manhã e nossos amigos já nos aguardavam no aeroporto. A Sandra nos esperou com um delicioso café da manhã com direito a bolo e parabéns pra mim (tinha sido meu aniversário dois dias antes). Conversamos, descansamos um pouco, dei um belo banho na Giovanna e ela tirou uma boa soneca. Depois do almoço, fomos para o famoso Dubai Mall – um dos maiores shoppings do mundo! Andamos um pouco pelo shopping e seguimos logo para o nosso primeiro passeio, a subida no topo do Burj Khalifa. Nossos anfitriões já tinham feito a reserva dos nossos bilhetes de entrada e marcado nossa subida para as 16h30. O preço da subida varia entre 130 e 170 dirhams (o valor dirham é mais ou menos compatível com o do real) a depender do horário (depois das 16h fica mais caro). Mesmo com o agendamento, ficamos quase uma hora na fila para finalmente subirmos. Mas vale a pena a espera. Primeiro porque você tem a experiência de andar no elevador mais rápido do mundo (Dubai é cheia dessas coisas: o elevador mais rápido, o prédio mais alto, o maior shopping, tudo está lá). Segundo porque você sobe no maior prédio do mundo (a subida é só até o 126o, mas o Burj Khalifa tem 828 metros de altura) e tem uma vista privilegiada da cidade inteira – e do deserto e também do mar que eles trouxeram para o meio do deserto. É simplesmente impressionante. Ficamos mais ou menos uma hora lá em cima contemplando tudo isso e, claro, tirando muitas, muitas fotos. Quando descemos, fomos para a porta do shopping ver a apresentação da fonte (a maior do mundo?). Bem, é na porta do Dubai Mall que está a famosa fonte de Dubai que jorra água no ritmo da música a cada meia hora a partir das 18h. Ponto turístico imperdível da cidade (eu diria sem medo que foi o meu preferido). Depois de muitas fotos e vídeos da fonte, terminamos o dia com um super jantar no Cheese Cake Factory. Simplesmente demais! Ah! É também no Dubai Mall que tem aquele famoso aquário de trocentos andares, sabem? Aquário gigante com peixes gigantes = lugar pra tirar foto.
Nosso segundo dia foi mais ligth. Quando se viaja com um bebê, é preciso ter a noção de que não vai ser possível sair fazendo todos os passeios de uma vez. E nós fomos pra Dubai já com esse pensamento. Abrimos mão de fazer o passeio no deserto (fica pra próxima) e também de caminharmos pela Golden Souk, a famosa rua do ouro que parece um camelô mas que só vende ouro – lá tem o maior anel do mundo (coisas de Dubai) ! Tudo pelo conforto de nossa pequena viajante. Como tínhamos um jantar agendado para este dia, apenas passeamos pelo Emirates Mall (mais um mega shopping) e aproveitamos para fazer umas comprinhas (afinal, os preços eram bem convidativos comparados aos da Suíça). Uma curiosidade sobre o Emirates: lá dentro, tem uma pista de esqui artificial. É mole? Dubai não brinca mesmo em serviço. Se no deserto não tem neve, eles levam a neve pra dentro de um shopping, estão pensando o quê? E segundo os filhos de nossos amigos, a pista é bem legal (eles moraram na Suíça e esquiavam aqui, então de vez em quando usam a pista para matar as saudades da neve e do esporte que praticavam nas terras helvéticas). Depois de muito passear (e comprar!) no Emirates Mall, voltamos pra casa para um descanso até a hora do jantar. O jantar foi na casa de uma família brasileira e reuniu um grupo de brasileiros que vive em Dubai para celebrar a Páscoa. Fomos acolhidos com muito carinho e foi um jantar delicioso com muito bacalhau e bate-papo!
Os dias seguintes vocês conferem no próximo post, ok?