Como disse no post anterior, nossa viagem para o Brasil não foi bem como havíamos planejado. Nossas passagens estavam programadas para dezembro e, infelizmente, no final de outubro, meu sogro faleceu, o que fez com que antecipássemos nossa ida. Foi uma viagem tensa e muito triste. Não tivemos sequer cabeça para registrarmos uma foto da primeira vez da Giovanna dentro de um avião. C’est l’a vie…
Durante o voo, coloquei em prática aquelas dicas que postei (se você ainda não leu, clique aqui), principalmente a dica da amamentação. Em momento algum ela sofreu com pressão no ouvidinho, pois sempre estava agarrada no meu peito. Giovanna ainda era muito pequena (3 meses e exatos 10 dias), então ela não aceitou muito bem o bercinho do avião para dormir. Mas ele foi uma verdadeira mão na roda para os momentos em que ela ficou acordada durante o voo, principalmente na hora das nossas refeições. Embora tenha sido um voo diurno (para voos mais longos com bebês, os noturnos costumam ser melhores, mas dadas as circunstâncias, fomos às pressas no primeiro voo disponível), Giovanna dormiu bem e não deu trabalho algum. Dormiu a maior parte do tempo no meu colo, pois pegava no sono depois de mamar e se aconchegava por ali mesmo. Usamos o bercinho para descanso e troca de fraldas. Os banheiros dentro do avião possuem trocador, mas dois fatores me fizeram preferir trocá-la no berço: 1o) o espaço do banheiro, ou melhor, a falta de espaço. É muito desconfortável fazer todos os movimentos que uma troca de fraldas exige em um espaço tão pequeno.
2o) o ar condicionado: a temperatura no banheiro parecia 3 vezes mais gelada que a do avião. Troquei a primeira fralda da Giovanna no banheiro e me arrependi. Mas e se sujar o berço? Sempre levo uns forros descartáveis que são também impermeáveis (aqui você acha desses forros em qualquer supermercado). Assim você evita qualquer constrangimento de sujar ou molhar o bercinho e seus acessórios (e até mesmo a roupa do bebê). Como nossas conexões eram todas curtas, procurei trocar a Giovanna alguns minutos antes de cada descida (são três voos de Genebra até nosso destino final quando vamos para o Brasil) e deu super certo. Quando foi para descer em São Paulo, já cuidei também de colocar uma roupinha mais fresquinha considerando que haveria uma brusca mudança na temperatura.
No voo de volta Brasil-Suíça, tive o cuidado de fazer o contrário, pois aqui era inverno. Graças a Deus também foi uma viagem tranquila, mesmo sendo praticamente 2 meses depois (na volta, Giovanna já estava com 5 meses e meio, pois acabamos ficando até janeiro por lá). A grande diferença foi que, estando maiorzinha, ela não quis mais dormir no colo e aí sim o berço passou a ser o grande diferencial. Então reforço a dica: vai viajar com um bebê? Não deixe de verificar com a companhia aérea a disponibilidade dos assentos nas primeiras fileiras com instalação do bercinho móvel. E não demore, pois algumas companhias esgotam esses assentos rapidamente. E viajar 10 horas com um bebê no colo não deve ser muito confortável, não é verdade? No próximo post, nossa segunda viagem de avião com a Giovanna. Destino: Dubai! Fiquem ligados e não percam!