Dois dias em Lisboa: um desabafo antes do relato da viagem

Ficamos apenas dois dias em Lisboa, mas foi o suficiente para nos apaixonarmos pela capital portuguesa. Tudo o que tínhamos ouvido falar é verdade: a comida é deliciosa e barata (principalmente se compararmos com a Suíça), os portugueses são extremamente receptivos e o clima da cidade é super agradável. A gente chega a se sentir no Brasil, pois as ruas têm vida, as pessoas são alegres e toda essa movimentação faz a gente se sentir um pouco em casa.

Mas antes de contar tudo o que conhecemos por Lisboa, quero dividir com vocês um estresse que passamos com o hotel. Essa viagem foi super planejada e reservamos o Lisbon City Apartments & Suites com mais de um mês de antecedência. Desde que começamos a viajar com a Giovanna, ao fazermos a reserva do hotel, solicitamos que coloquem um bercinho no quarto, o que até então havia funcionado super bem. Chegamos a Lisboa pela manhã e o quarto do hotel ainda não estava disponível, pois só seria liberado depois das 14h. Até aí tudo bem, já vivemos isso em outras viagens: fizemos o check-in e pedimos que guardassem as nossas malas até que voltássemos, pois queríamos já começar a passear e aproveitar nosso dia – afinal de contas, tínhamos apenas dois dias na cidade.

Quando voltamos ao hotel por volta das 18 horas, a infeliz surpresa: a recepcionista veio nos dizer que não havia sido possível colocar o berço no quarto por falta de espaço. Oi? Só agora, quando chegamos para finalmente nos hospedar, é que nos informam isso? Por que isso não foi dito no momento da reserva? Imaginem a nossa insatisfação! Marido ficou indignado e quis falar com a gerência – o que, devido ao horário, já não era possível. Eu já estava exausta e louca por um banho. Giovanna então nem se fala! Além do mais, tínhamos reserva para jantar às 20h30 e queríamos nos arrumar para isso. Acabamos concordando em ficarmos no quarto que eles haviam preparado com três camas emendadas. Por incrível que pareça, cama compartilhada é algo que aqui em casa não funciona muito bem (qualquer hora faço um post específico sobre isso), pois a Giovanna só quer brincar, dorme mal e nós também. Mas eu já estava tão cansada que resolvi concordar e depois “meter a boca” por aqui. O hotel é sim muito arrumado, confortável e de preço justo. Mas caso você esteja viajando com criança e queira se hospedar por lá também, certifique-se se eles vão se esforçar para preparar uma estrutura compatível às suas necessidades. Infelizmente, este não foi o caso para nós. A moça disse que o tipo de quarto que reservamos não comportava berço. Ora, pois, era para eles dizerem isso no ato da reserva, não? Assim reservaríamos um quarto superior ou buscaríamos outro hotel. Ela ainda argumentou que eles haviam pensado em nos dar um upgrade de quarto, mas que isso não foi possível pois o hotel acabou ficando cheio. De novo: oi? Se era pra dar upgrade para nos hospedar com o bebê, isso teria que ter sido feito antes, uma vez que eles sabiam que o outro quarto não comportava o berço. Enfim… pequenos perrengues que a gente passa em algumas viagens, mas pode dividir com vocês para tentar evitar que passem pelos mesmos “imprevistos”. No final das contas, deu tudo certo, dormimos nas camas emendadas, uma noite não tão bem, outra mais ou menos, mas sobrevivemos. Fica aqui registrada nossa indignação com a desorganização do hotel nesse quesito e nossa dica para você que pensa visitar Lisboa com bebê(s). (Para ver outros hotéis em Lisboa, clique aqui)

E já que vamos falar de perrengues, vamos a um comentário: embora Lisboa seja uma cidade linda e que eu recomende muito a visita (quero inclusive voltar), achei uma cidade difícil de se visitar/ conhecer estando com um bebê. A acessibilidade para carrinhos é bem fraca, muitos lugares têm acesso apenas através de escadas e nem toda calçada tem rampa. Acredito que cadeirantes também sofram com isso na cidade, o que não faz com que ela perca seu encanto. Digo isso apenas para que você, que viaja com bebê, saiba que os acessos não são tão fáceis assim.

Mas deixemos de “chorumelas” e vamos às partes boas da viagem, que foram muitas. Mas vou colocar no próximo post, ok? Voilà!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *