Sobre otites e resfriados

Como disse no post anterior, há mais a saber sobre otite do que imaginamos. Eu, por exemplo, pensava que era algo que só acontecia se deixássemos entrar água no ouvido do bebê e que o grupo mais suscetível a ter otite é de crianças de 0 a 3 anos. Sobre essa última parte eu estava certa, mas as causas de uma otite são outras. No caso da Giovanna, foi o resfriado que gerou a otite, uma vez que as vias respiratórias estavam congestionadas, levando, assim, a infecção para o ouvido. Essa infecção é causada por bactérias presentes nos canais respiratórios (nariz e garganta) que vão para as tubas auditivas quando a criança boceja ou engole. Com o resfriado, essas tubas podem estar inchadas e, assim, o líquido fica preso no ouvido médio e as bactérias se proliferam.

Dois sites me ajudaram muito a entender sobre otite e compartilho aqui com vocês:
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/otite
http://brasil.babycenter.com/a1500130/otite-0-a-1-ano

Uma coisa que eu não sabia e que está nos links acima é que o fato de a criança mamar deitada pode causar ou prolongar a otite. Tenho o hábito de levar a Giovanna para minha cama pela manhã e ali ela mama deitadinha comigo (assim eu posso cochilar mais um pouco, ainda mais quando ela acorda mais de uma vez durante a noite). No período em que ela esteve doente, tentei evitar ao máximo que ela mamasse assim tão deitada. E se ela fosse deitar comigo, colocava um travesseiro sob sua cabeça para que, mesmo no peito, ela ficasse um pouco mais inclinada.

O tratamento da Giovanna foi seguido de antibiótico pois as médicas constataram a infecção bacteriana (que inclusive resistiu por quase um mês – foram 20 dias de antibiótico, no total).
Dentre os cuidados durante esse período, a limpeza do nariz com soro fisiológico foi fundamental. A desobstrução nasal contribui para as tubas desincharem e, consequentemente, liberarem o líquido presente no ouvido, lugar em que as bactérias se alojaram. Foi um vídeo no youtube que nos ensinou como fazer essa limpeza com o bebê e, depois de alguns dias, isso virou rotina aqui em casa. Mesmo depois do período crítico, nós continuamos com esse método de higienização do nariz que a princípio assusta, mas é um santo remédio. Giovanna não estranha mais e já nem é necessária a ajuda da toalha (cliquem aqui e assistam ao vídeo que vocês irão entender melhor).

Graças a Deus, Giovanna já está bem e sem infecção de ouvido. Espero que o post tenha ajudado de alguma forma as mamães que quiseram saber mais sobre essa doença tão temida no mundo materno mas  tão comum aos nossos bebês, mesmo com todo cuidado que a gente tem. Se você tiver algo a acrescentar, deixe aqui nos comentários que com certeza muitas mamães vão agradecer. Eu serei uma delas.

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