Momento down: quem nunca?

Bonjour, amigos!
Preciso confessar uma coisa: meu sumiço de uma semana tem um nome: desânimo. Acho que foi o frio e a chuva incessante somados àquela saudade de quem já está há três meses distante de tantas pessoas queridas. Então confesso: bateu um momento down e eu não estava afim de escrever nem de sair e enfrentar a chuva e a realidade do meu novo momento suíço.
 
Pra completar, inventei de fazer dieta. E tem coisa que deixa uma mulher mais deprê do que dieta? Acho que não… fiquei em casa monitorando o que comer, mas ao mesmo tempo enterrada no sofá assistindo filmes e seriados. Salvo alguns momentos divertidos no X-box – adooooro os jogos de esporte, meu dia se resumia em ler, estudar francês (menos do que fazia no início, admito também), ver televisão e conversar com a família através do skype. E só! Saía de casa apenas em casos de necessidade, ou seja: aulas de francês e supermercado. Até a academia eu meio que abandonei e fui só uma vez (fiquei lá meia hora e voltei pra casa).
Mas quem nunca passou por isso, principalmente vivendo em outro país, que atire a primeira pedra. Mesmo quando tudo está nos conformes, quantas vezes não nos bate aquela vontade de fazer nada? A diferença é que, quando se tem uma rotina de trabalho, não se pode dar a esse luxo. Ainda bem! Pois quando não se tem nenhuma obrigação, essa vontade de fazer nada se torna irresistível e vence qualquer plano de fazer outra coisa.
 
Vocês devem estar se perguntando: mas e aquele papo das escolhas, Fernanda? Você não disse há alguns posts que todos os dias escolhe ser feliz? Sim, escolho, e por isso mesmo não deixei esse momento durar mais que uma semana. E cá estou eu, de volta, num momento desabafo sobre esses últimos dias introspectivos. Afinal de contas, quando comecei a contar sobre a minha vida na Suíça, sabia que momentos como esse viriam. E contar tudo aqui faz parte do projeto blog. Quase igual a um casamento: na alegria e na tristeza, certo?
Hoje o sol está de volta e me senti na obrigação de sacudir a poeira. Logo ele irá embora, mas isso não significa que vou me atolar na lama da chuva de novo. Já estou traçando meus roteiros para os próximos dias, faça chuva ou faça sol – ou neve, na pior das hipóteses. Como  já nevou nas montanhas e algumas pessoas disseram que não vai demorar muito para nevar por aqui, não posso descartar a neve das minhas previsões do tempo. E começo a acreditar naquele papo de que o tempo lá fora influencia nossas reações aqui dentro. Mas quando a tristeza bater, eis o que vou dizer:
E como tristeza não combina nem um pouco comigo, isso é exatamente o que vou fazer.”Se posso me adornar com a alegria, não é a tristeza que eu vou tecer. Que hoje seja mais um belo dia!” Vou ser feliz e volto depois pra contar, ok? Voilà! 
 

5 comentarios en “Momento down: quem nunca?

  1. Anônimo

    Percebi vc meio tristinha mesmo…mas vc num reclama, né mesmo? nem pra mammy….sodade, meu amor, dezembro taí…amoooooo demais

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  2. Fernanda Diniz

    Não, mammys… e deixá-la preocupada por algo que sei que logo vai passar? Prefiro contar depois… Mas sei o quanto você me conhece e sabe ler minhas expressões… Mas já tá tuuuudo bem e, como você mesma disse, dezembro tá chegando. Ebaaaa! Vamos aproveitar muuuuito juntas! Amuuuu! Beijo enorme!

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  3. Anônimo

    Minha querida , Não gosto de vê-la desanimada.Mas essa reação é pelo tempo,pela falta de sol…Mas a neve é muito bonita e vai superar o frio. Mil beijos para aquecê-la.Amor sem fim.

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  4. R. Monge

    Xbox o companheiro dos solitários!
    Pelo menos vc pode escolher Fer! Eu estou há um mês estudando, travadão, com provas e mais provas e estágios e trabalhos na cabeça. Esse sábado ou eu paro ou eu desmonto.
    A minha alternativa? As dores da academia são ótimas pra tirar a cabeça das preocupações bobas. E ir pra faculdade ouvindo clássicos como Elvis, Alabama, Alan Jackson… no ultimo volume sempre é um bom começo pro dia. E como eu insisto em cantar junto, e minha voz não é exatamente discreta… digamos que as pessoas ficam… intrigadas. Mas, oh well, todo mundo me acha estranha, o que um a mais ou a menos faz de diferença? Ânimo é ânimo!

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  5. Fernanda Diniz

    É, Rodrigo… música também ajuda muito! E dar um de doido de vez em quando enquanto canta também não faz mal a ninguém! rsrsrs
    Segura firme aí pra não desmontar no sábado, heim? Ânimo, como você mesmo disse! Bjoks!

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